As intervenções urbanísticas no espaço público devem ser cuidadosas e qualificadoras. Respeitar a nossa identidade, estar em linha com a modernidade do nosso tempo e criar marcas de futuro.
As nossas praças e ruas devem ser locais aprazíveis de encontro. Temos de as cuidar bem. Nas pequenas coisas (como a limpeza urbana ou o embelezamento, escultórico ou floral, no mobiliário urbano), nos detalhes de importância maior (como o estado dos passeios, as acessibilidades e segurança para as pessoas mais velhas ou com mobilidade limitada), ou nas obras maiores de impacto perene.
Na convivência entre a rodovia, o espaço pedonal e as bicicletas, na valorização dos nossos canais.
Isto é verdade no centro de Aveiro, como no centro das freguesias mais periféricas.
O que propomos hoje é um programa para todo o município e uma proposta concreta. Apresentaremos outras sobre este tema, claro.
a) Requalificar as praças de todas as freguesias. De S. Jacinto a Nariz. Sair de casa e da Internet e estar presencialmente com os nossos vizinhos em comunhão de espaço de que nos orgulhemos é essencial.
b) Cobrir a Rua Direita com uma estrutura transparente, entre o limite da Câmara Municipal e a Praça Marquês de Pombal, transformando-a numa galeria comercial e habitacional abrigada todo o ano.
Esta cobertura é um dos instrumentos de um programa de revitalização comercial do pequeno comércio de proximidade. Mantém e realça a identidade e cria um chamariz arquitectónico para todos: moradores, comerciantes e clientes, turistas e todos os aveirenses que gostam de se encontrar.