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Proposta nº 15 – Mobilidade: Transportes

A nossa qualidade de vida depende da mobilidade no espaço público e esta depende de múltiplos factores. Já apresentámos propostas para a mobilidade activa (ciclável e pedonal), para novos estacionamentos e para novas vias e pontes. Hoje é a vez dos transportes. O nosso paradigma é o da mobilidade sustentável. Temos, por isso, de dar força a duas dinâmicas: reforçar os transportes públicos e transitar, nos veículos privados e colectivos, da propulsão a combustíveis fósseis para a eléctrica. Contudo, os veículos eléctricos ocupam o mesmo espaço do que os não eléctricos e a transição do transporte individual para o colectivo não se faz abruptamente e demorará alguns anos. Temos de ir concretizando o caminho do futuro, mas ser realistas e não descurar as soluções para o presente e o médio prazo. As concessões, em geral, melhoraram a oferta. A intermodalidade com a ferrovia e a fluvial têm de ser asseguradas.

As nossas propostas são as seguintes.

  1. Transportes públicos rodoviários

    a) Melhorar a oferta dos transportes públicos rodoviários actuais. A AveiroBus presta serviços municipais e a Busway serviços intermunicipais, no âmbito da CIRA. Ambas podem melhorar a frequência de algumas carreiras (sobretudo a horas de ponta) nas linhas mais procuradas e servir melhor as freguesias mais periféricas.

    b) Alcançar a meta de 100% de viaturas eléctricas na AveiroBus (últimos dados disponíveis, 50%).

    c) Criar uma app intermodal que permita adquirir qualquer bilhete e informar os utentes de horários, incidentes, alternativas, etc.


  2. Transportes públicos ferroviários

    a) Linha do porto de Aveiro: avaliar com a APA e a Câmara de Ílhavo, a possibilidade de a optimizar como linha de passageiros, criando um terminal junto à ponte de S.João/antiga Lota, outro em Cacia, outro no cais do ferry boat para S. Jacinto e outro junto ao porto de pesca costeira, assim permitindo retirar milhares de automóveis das praias.

    b) Linha do Vouga: desenvolver o projecto previsto no Plano Ferroviário Nacional de estender a linha até o meio urbano de Aveiro; para um lado, conectando a Universidade, o PCI e Ílhavo; para outro, conectando ao Estádio, a Azurva e rectificando o traçado em Eixo.

    c) Linha do norte: avaliar com a IP a possibilidade de criar um serviço suburbano entre Cacia e Quintãs (eventualmente fechando o anel com a linha do Vouga em Ílhavo)


  3. Transporte público alternativo: BRT (Bus Rapid Transit) Avaliar e desenvolver o projecto de criação de um serviço BRT, eventualmente em alternativa à linha do Vouga, servindo todo o município de Aveiro, ílhavo (Gafanha da Nazaré e da Encarnação, Barra e Costa Nova). O modelo “Metro do Mondego” pode servir de exemplo: canais dedicados, carruagens sobre rodas, elétricos e inteligentes, pontuais, fiáveis, muito mais versáteis e baratos.


  4. Transporte público fluvial para S. Jacinto Importa corrigir as anomalias do serviço do “ferrry boat” eléctrico no respectivo carregamento (mais parece uma embarcação híbrida…), tentar corrigir o perigo que constituem as escadas de acesso ao piso superior e os horários, em articulação com a carreira da BusWay, para melhor servir a população de S. Jacinto.


  5. Transportes autónomos, sem condutor

    a) Aveiro, no próximo mandato, terá veículos autónomos sem condutor a operar comercialmente, como já se faz nos Estados Unidos. A tecnologia está amadurecida também em Aveiro e Aveiro é uma ZLT (Zona Livre Tecnológica) o que permitirá essa operação.

    b) Estes veículos poderão ser de transporte colectivo ou individual (ubers),

    c) Circularão, numa primeira fase, na Avenida Lourenço Peixinho, entre a Estação e a Universidade.