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Proposta nº 20 – Economia e empresas

A nossa economia local depende, naturalmente, da economia mais global. Temos um  tecido empresarial denso de PME que prestam serviços (turismo) e produzem para o mercado interno (construção civil), mas também temos um conjunto de importantes empresas exportadoras que integram  “clusters” regionais de dimensão nacional (cerâmico, bioquímico, metalomecânica, automóvel, celulose, a economia Azul, as TIC, etc).
Em termos macro, Portugal defronta-se com três importantes condicionantes: a demografia (envelhecimento, escassez de mão de obra e imigração); a eficiência da Administração pública (burocracia, digitalização, hiper regulação, litigiosidade morosa); a economia do conhecimento (na qual não somos periféricos). São condicionantes transversais a toda a economia.
O Município pode ser um parceiro activo de reforço da competitividade das nossas empresas, simplificando burocracias, decidindo com rapidez, melhorando acessibilidades e transportes, oferecendo condições de fixação de talento e de mão de obra, zonas de acolhimento empresarial qualificadas, estabelecendo parcerias com os agentes e associações empresariais e a Universidade.
Aveiro quer ter uma economia verde e azul (sustentável em terra e no mar), exportadora, apostada na descarbonização, no conhecimento, nas competências digitais e STEAM  e na inteligência artificial.


As nossas propostas são as seguintes:

Zonas de acolhimento empresarial, transportes e acessos

  1. Criar duas novas zonas industriais de “acolhimento empresarial”: Aveiro Norte (entre Cacia e Taboeira até à A25); e Aveiro Sul (junto ao nó de Mamodeiro da A1, entre a Póvoa do Valado e Nariz)
  2. Negociar com a concessionária da A25, da A17 e da A1, respectivamente: a construção de uma saída directa de Cacia para a A25, desanuviando todo o trânsito de atravessamento da Avenida Europa; a ligação entre o nó de Oiã da A1 e o nó da A17 de Ílhavo, como meio de estruturação da nova zona industrial e desvio do tráfego de atravessamento de NS Fátima.
  3. Prosseguir a requalificação das actuais zonas industriais.
  4. Colaborar com o Porto de Aveiro e o Governo no sentido de reconverter a área militar de S. Jacinto em plataforma logística portuária para amarração de energias eólicas “off- shore”.
  5. Criar creches nas  Zonas Industriais de Cacia e de Taboeira, em parceria com as empresas com trabalhadores em idade parental.
  6. Melhorar a oferta específica de transportes para as zonas industriais de Cacia e Taboeira.

Licenciamento camarário

7. Criar uma Via Verde especializada para os investidores empresariais no licenciamento municipal.

Plano estratégico para a economia que incorpore, designadamente:

8. Uma Estratégia Municipal de Turismo, em colaboração com todos os operadores e em consonância com as entidades regionais e nacionais do sector, que diversifique e qualifique a oferta

9. A afirmação internacional da marca AVEIRO DIGITAL ou AVEIRO TECH CITY, como exteriorização de um ecossistema tecnológico atractivo e de um ambiente urbano acolhedor.

10. A integração com a dimensão regional e nomeadamente com a CIRA e a AIDA.

11. O reforço das relações empresas/Universidade, quer na investigação aplicada, quer na contratação de doutorados e na qualificação geral de competências.

12. A afirmação de AVEIRO como terra da água, por isso, com políticas públicas sustentáveis verdes (descarbonizadas) e azuis (Economia do Mar).

Mão de obra

13. Criar um programa municipal de apoio ao acolhimento de imigrantes, em colaboração com as empresas, que providencie habitação provisória condigna, aprendizagem da língua portuguesa e integração social activa.

14. Criar um programa municipal de atração de talento, criando habitação acessível.

15. Criar um programa de apoio à contratação de pessoas com deficiência, em colaboração com o IEFP e a Segurança Social.

Espaços

16. Apoiar a iniciativa privada na construção de um Centro de Congressos/hotel

17. Reforçar os espaços de incubadoras empresariais, nomeadamente com o PCI.

    Eventos

    18. Criar a Feira Internacional da Água (já apresentada), acolhendo toda a fileira, desde empresas de captação, abastecimento e tratamento, autoclismos e sistemas de aquecimento, piscinas, aquacultura, jogos de água, combate às alterações climáticas – prevenção das inundações e erosão costeira –  e à escassez, protecção civil e sistemas hidráulicos, desportos náuticos, sistemas de rega para agricultura, dessalinizadoras, indústria do sal, etc.

    19. Manter e reforçar a Tech WeeK.

    20. Reavaliar a retoma da FARAV.